quarta-feira

Senso emboscado em fragmentos de pó, 
absorvidos pelo rumo incessante de um vapor.
o leme rumava 'perro' e desconfigurou a visão, levando assim a um rompimento do sentido amplo das coisas e a um esvaziamento permanente da plenitude. 
fantasma de si, deixou-se levar na doce subtileza  de andar rasteiro ao chão, perdendo de mó o sentido inerente a tudo, até de si. 
onde estás? para onde me levas?
submergindo desse dilema, onde a profundidade é em si um caso de todo crítico, nasceu por doces jardins, o sabor de uma felicidade rasgada, onde o arremesso é invertido pela perda, de se deixar subverter ao desespero! 
ninguém realmente percebe! eu sei. existe uma dualidade. uma inviabilidade suspensa. gostaria de poder resgatar o céu!

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